terça-feira, 4 de agosto de 2009

Spam, um lixo que custa caro




http://cienteca.files.wordpress.com/2009/05/tipos_spam.png?w=300&h=245




Olá pessoal,

depois de um bom tempo sem atualização, aqui estamos nós novamente.
Faz um tempo, li o texto que segue e achei muito interessante. Como algo tão comum pode influenciar tanto no meio ambiente.
Leiam e reflitam.



Relatório da I.C.F. International revela números alarmantes sobre as emissões de gases do efeito estufa causadas pela circulação de spams na internet


Para um usuário da internet, é bastante inconveniente ter que separar o que é spam do que não é na caixa de e-mail. Sem tomar o devido cuidado, o internauta pode ter uma a dor de cabeça ainda maior, já que esse tipo de lixo eletrônico normalmente vem acompanhado de vírus, spywares ou outras espécies de ameaças virtuais.
Mas os spams desperdiçam não apenas o tempo e a paciência dos usuários, mas uma enorme quantia em dinheiro. Um relatório de âmbito mundial divulgado em abril deste ano, realizado pela I.C.F. International, consultoria internacional sobre questões sustentáveis, e encomendado pela McAfee, revelou que a energia gasta para transmitir, processar e filtrar spams no ano de 2008 chegou a 33 bilhões de kWh (quilowatt-hora) – equivalente ao consumo energético de 2,4 milhões de casas nos Estados Unidos.
Para produzir essa quantidade de energia seria necessário, por exemplo, que a Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira, em São Paulo, utilizasse o mesmo volume de água que flui pelas Cataratas do Iguaçu durante seis anos. Em escala global, o desperdício de energia causado por todas as atividades que a transmissão de spams prejudicam tem, também, um alto custo ambiental: o estudo indica que o fenômeno resulta em emissões de gases do efeito estufa equivalentes às de uma frota de três milhões de automóveis circulando no período de um ano.
O custo financeiro dos spams recai diretamente sobre o usuário final. O relatório demonstra que uma pessoa gasta, em média, 52% da energia desperdiçada para ler as mensagens, 27% para procurar mensagens incorretamente assinaladas como spam e 16% ao processar os softwares que filtram tais mensagens. No entanto, fica claro que esse tipo de lixo eletrônico provoca, principalmente para países como os Estados Unidos, uma demanda maior da produção de energia, que no caso provém essencialmente de termoelétricas de carvão.
O Brasil, entretanto, não fica atrás: o texto indica que somos o 2° maior gerador de spams na rede mundial de computadores, responsáveis por 10% do total. Os Estados Unidos lideram a lista, com 26% das mensagens produzidas globalmente. O documento também reporta que 80% de toda a informação produzida na internet são constituídas por spams.
The Carbon Footprint of E-mail Spam Report” faz alusão a uma experiência que demonstra que a solução para esse problema não é intangível. No dia 11 de novembro do ano passado, a McColo Inc., site estadunidense notoriamente conhecido por proliferar lixo eletrônico pela web, foi tirado do ar pelo seu próprio serviço provedor de internet. Durante a noite, 70% do volume usual de spams deixou de circular, o que a ICF calculou ser o equivalente a tirar de circulação 2,2 milhões de veículos particulares durante um dia. Talvez por isso, Jeff Green, vice-presidente para o desenvolvimento de produtos da McAfee, acredita que devemos “parar os spams em sua fonte, assim como investir no desenvolvimento de tecnologia de ponta para sua filtragem, que irá salvar tempo, dinheiro e pagar dividendos ao planeta ao também reduzir as emissões de carbono”.

Fonte: http://www.planeta-inteligente.com/page/article/id/38/Spam-um-lixo-que-custa-caro

Aproveitando o assunto, algumas dicas para reduzir o spam.

1. Evite cadastrar seu e-mail em sites desconhecidos. Ou então crie um e-mail só para esse tipo de cadastro.

2. Alguns e-mails tem a opção "bloquear endereço" ou "marcar como spam", sempre que possível faça o uso dessas ferramentas.

3. Ao encaminhar e-mails do tipo "correntes" para várias pessoas lembre-se de colocar os endereços dos destinatários no campo CO (cópia oculta), assim, se esse e-mail for encaminhado novamente, os endereços de seus amigos serão preservados.

4. Ao encaminhar e-mails apague os endereços que ficam no corpo da mensagem.

5. Ao receber e-mails suspeitos (principalmente em nome de empresas, bancos, emissoras de tv, etc) verifique se o link no corpo da mensagem corresponde ao link para o qual será redirecionado. Para isso, antes de clicar no link, passe o cursor do mouse sobre o mesmo e verifique se o que está escrito no link é o mesmo que aparece na barra de status (barra inferior nos navegadores).

6. Se após clicar em um link abrir uma janela de download, cancele. Provavelmente é um vírus ou spyware se instalando em seu computador.

7. Mantenha sempre seu anti-vírus atualizado.

Acho que já foi o bastante por hoje.

Comentem e deixem suas dicas também.

Beijos,

Gisele