Olá...
Ainda não terminado o período, estou aqui finalizando um trabalho e, em meio às pesquisas, encontrei um artigo que achei muito interessante e resolvi dividir com vocês.
O tema é: "Fraldas descartáveis ou fraldas de pano?"
Uma criancinha que use ou usou fraldas descartáveis causa ou causou um estrago razoável na natureza e que corresponde a cinco árvores abatidas.
Já pensaram quantas criancinhas existem no mundo que usam fraldas descartáveis?
Como todo mundo sabe, os recursos naturais são de uso comum do povo. Dessa forma, nada errado em se utilizar recursos naturais para fabricar fraldas descartáveis, só que os princípios da sustentabilidade têm que ser aplicados, se não os recursos naturais acabam.
Tal estrago pararia por por aí, não fosse a consideração de que uma fralda descartável leva 500 anos para se degradar, depois de enterrada num aterro sanitário.
O conceito da fralda descartável nasceu por volta de 1946 quando, alguém teve a idéia de colocar uma proteção de nylon por fora das tradicionais fraldas de algodão.
Já, lá pelos anos 60, “bolaram” e começaram a fabricar, em massa, as chamadas fraldas descartáveis mas, somente nos anos 80 é que se começou a sentir a degradação ambiental proveniente dessas fraldas e de outros produtos, com a mania que começou a pegar moda para tudo: usar e jogar fora. Naquela época, as fraldas descartáveis passaram a ser o alvo predileto dos ambientalistas.
A guerra em favor das fraldas descartáveis contra as tradicionais, de pano, era desigual, em face do marketing dos poderosos fabricantes. As grandes lavanderias (que por aqui praticamente não se usam para lavar fraldas) não tinham bala na agulha para a propaganda que revelasse os benefícios ambientais das fraldas de pano, contra os malefícios das descartáveis.
Não sei se o leitor do Diário do Vale se lembra de um artigo que escrevi, com o título “Do berço ao túmulo” onde me referia que era importante, em termos ambientais, pesquisar a produção de um bem desde o início, na matéria prima, até o seu descarte como resíduo e que, nesse meio campo, era importante verificar-se quanto se consumiu de energia e quanto se degradou para a obtenção da matéria prima; quanto de água, energia e outras matérias primas foram gastas na produção, na embalagem, no transporte; os resíduos gerados na demanda de recursos para destiná-los adequadamente. Uma análise desse tipo não é fácil, mas é possível. No caso das fraldas de pano, há que se levar em consideração a degradação ambiental, desde a plantação do algodão, o uso da água de irrigação, pesticidas, herbicidas etc.
O mesmo procedimento se realizado em relação às fraldas descartáveis, vai passar pelas fases, desde a extração do petróleo que deu origem ao plástico etc.
Na fase terminal do produto, isto é, o resíduo, há que se considerar a contaminação das águas subterrâneas ou a atração de insetos que carregam vetores de doenças, como a poliomelite, visto que os bebês estão vacinados e expelem pelas fezes os resquícios dos vírus, além de outros vírus e ou bactérias responsáveis por perturbações intestinais.
Mas os fabricantes das fraldas descartáveis, em face da principal argumentação dos seus opositores de que era lenta a degradabilidade (500 anos), passaram a pensar nas fraldas descartáveis biodegradáveis nos aterros sanitários. Após pesquisas, descobriram que a adição de amido ao plástico iria facilitar a fragmentação dos resíduos e abaixar o tempo de degradação nos aterros.
Outra argumentação dos favoráveis às fraldas descartáveis se prende a que, as de pano demandam a água de lavagem com branqueadores à base de cloro e detergentes. Todavia, na produção das descartáveis, são utilizadas substâncias químicas poluentes para a produção da pasta celulósica e do plástico.
O fator disponibilidade de tempo para cuidar da criança é favorável às fraldas descartáveis, mas também implica no fator custo.
Agora, o fator mais importante é, sem dúvida, a saúde e o bem estar da criança. Os ingredientes acrescentados para melhorar as qualidades antialérgicas e de suavidade, podem ser meramente jogadas de marketing nas fraldas descartáveis. As fragrâncias e corantes podem representar um perigo adicional pela inalação, causando dores de cabeça e pela ingestão, visto que muitos bebês conseguem retirar fragmentos das fraldas e levá-los à boca, problemas digestivos.
E muitos outros aspectos podem ser discutidos, levando à conclusão nenhuma. Em resumo, o importante é que se conheçam os aspectos envolvidos e que se continuem as discussões.
(Gil Portugal - http://www.gpca.com.br/Gil/art101.htm)
Já pensaram quantas criancinhas existem no mundo que usam fraldas descartáveis?
Como todo mundo sabe, os recursos naturais são de uso comum do povo. Dessa forma, nada errado em se utilizar recursos naturais para fabricar fraldas descartáveis, só que os princípios da sustentabilidade têm que ser aplicados, se não os recursos naturais acabam.
Tal estrago pararia por por aí, não fosse a consideração de que uma fralda descartável leva 500 anos para se degradar, depois de enterrada num aterro sanitário.
O conceito da fralda descartável nasceu por volta de 1946 quando, alguém teve a idéia de colocar uma proteção de nylon por fora das tradicionais fraldas de algodão.
Já, lá pelos anos 60, “bolaram” e começaram a fabricar, em massa, as chamadas fraldas descartáveis mas, somente nos anos 80 é que se começou a sentir a degradação ambiental proveniente dessas fraldas e de outros produtos, com a mania que começou a pegar moda para tudo: usar e jogar fora. Naquela época, as fraldas descartáveis passaram a ser o alvo predileto dos ambientalistas.
A guerra em favor das fraldas descartáveis contra as tradicionais, de pano, era desigual, em face do marketing dos poderosos fabricantes. As grandes lavanderias (que por aqui praticamente não se usam para lavar fraldas) não tinham bala na agulha para a propaganda que revelasse os benefícios ambientais das fraldas de pano, contra os malefícios das descartáveis.
Não sei se o leitor do Diário do Vale se lembra de um artigo que escrevi, com o título “Do berço ao túmulo” onde me referia que era importante, em termos ambientais, pesquisar a produção de um bem desde o início, na matéria prima, até o seu descarte como resíduo e que, nesse meio campo, era importante verificar-se quanto se consumiu de energia e quanto se degradou para a obtenção da matéria prima; quanto de água, energia e outras matérias primas foram gastas na produção, na embalagem, no transporte; os resíduos gerados na demanda de recursos para destiná-los adequadamente. Uma análise desse tipo não é fácil, mas é possível. No caso das fraldas de pano, há que se levar em consideração a degradação ambiental, desde a plantação do algodão, o uso da água de irrigação, pesticidas, herbicidas etc.
O mesmo procedimento se realizado em relação às fraldas descartáveis, vai passar pelas fases, desde a extração do petróleo que deu origem ao plástico etc.
Na fase terminal do produto, isto é, o resíduo, há que se considerar a contaminação das águas subterrâneas ou a atração de insetos que carregam vetores de doenças, como a poliomelite, visto que os bebês estão vacinados e expelem pelas fezes os resquícios dos vírus, além de outros vírus e ou bactérias responsáveis por perturbações intestinais.
Mas os fabricantes das fraldas descartáveis, em face da principal argumentação dos seus opositores de que era lenta a degradabilidade (500 anos), passaram a pensar nas fraldas descartáveis biodegradáveis nos aterros sanitários. Após pesquisas, descobriram que a adição de amido ao plástico iria facilitar a fragmentação dos resíduos e abaixar o tempo de degradação nos aterros.
Outra argumentação dos favoráveis às fraldas descartáveis se prende a que, as de pano demandam a água de lavagem com branqueadores à base de cloro e detergentes. Todavia, na produção das descartáveis, são utilizadas substâncias químicas poluentes para a produção da pasta celulósica e do plástico.
O fator disponibilidade de tempo para cuidar da criança é favorável às fraldas descartáveis, mas também implica no fator custo.
Agora, o fator mais importante é, sem dúvida, a saúde e o bem estar da criança. Os ingredientes acrescentados para melhorar as qualidades antialérgicas e de suavidade, podem ser meramente jogadas de marketing nas fraldas descartáveis. As fragrâncias e corantes podem representar um perigo adicional pela inalação, causando dores de cabeça e pela ingestão, visto que muitos bebês conseguem retirar fragmentos das fraldas e levá-los à boca, problemas digestivos.
E muitos outros aspectos podem ser discutidos, levando à conclusão nenhuma. Em resumo, o importante é que se conheçam os aspectos envolvidos e que se continuem as discussões.
(Gil Portugal - http://www.gpca.com.br/Gil/art101.htm)
Esse artigo é um bom assunto para discussão, já que ainda não se chegou a conclusão de qual das duas fraldas é mais vantajosa, tanto para o bebe quanto para o meio ambiente...
Participem!!!
Boa semana a todos!!!
Beijos
Patricia
Dica Sustentável:
"Compre produtos de melhor qualidade e que possam durar mais evitanto o descarte e, consequentemente, novo consumo"
Oiii, muito bom ler sobre assunto, uma vez que estamos pensando em providenciar mais um membro pra família em breve. Pena que ainda é um assunto sem conclusão sobre o que é melhor utilizar: as descartáveis ou as de pano. Na verdade, achei até bom pois assim não me sinto tão culpada em usar as descartáveis...rs
ResponderExcluirMas acho que mesmo assim dá pra fazer um uso consciente, desde que não prejudique a saúde do bebê. Quem sabe se conciliar o uso dos dois métodos a gente não prejudique tanto o meio ambiente? Só precisamos torcer pra que o nene só faça xixi quando estiver com a fralda de pano!! Assim dá menos trabalho e gasta menos água e produtos na lavagem, bom pra todo mundo!! kkkkkkkk
Será que dá pra pedir isso pra eles?? rs
Beijos
Ei Pá, adorei o comentário, e a novidade...
ResponderExcluirEba!!! Um bebezinho para a família!!!
Eu penso igual vc: já que ninguém sabe o que fazer, façamos um pouquinho de tudo... quando der, as de pano, quando não, as descartáveis... pelo menos não sobrecarregamos nenhum dos recursos...
Agora, fazer com que os bebezinhos contribuam com as fraldas de pano que vai ser dificil, hehehehehe!!!
beijos
Interessante! Nunca ia imaginar que existia a possibilidade das descartáveis serem menos prejudiciais que as de pano.
ResponderExcluirPá, acho que você está querendo de mais do meu futuro priminho! kkkkkkkkkkkk!
Beijos!