
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
eco4planet

terça-feira, 4 de agosto de 2009
Spam, um lixo que custa caro

http://cienteca.files.wordpress.com/2009/05/tipos_spam.png?w=300&h=245
Olá pessoal,
depois de um bom tempo sem atualização, aqui estamos nós novamente.
Faz um tempo, li o texto que segue e achei muito interessante. Como algo tão comum pode influenciar tanto no meio ambiente.
Leiam e reflitam.
Relatório da I.C.F. International revela números alarmantes sobre as emissões de gases do efeito estufa causadas pela circulação de spams na internet
Para um usuário da internet, é bastante inconveniente ter que separar o que é spam do que não é na caixa de e-mail. Sem tomar o devido cuidado, o internauta pode ter uma a dor de cabeça ainda maior, já que esse tipo de lixo eletrônico normalmente vem acompanhado de vírus, spywares ou outras espécies de ameaças virtuais.
Mas os spams desperdiçam não apenas o tempo e a paciência dos usuários, mas uma enorme quantia em dinheiro. Um relatório de âmbito mundial divulgado em abril deste ano, realizado pela I.C.F. International, consultoria internacional sobre questões sustentáveis, e encomendado pela McAfee, revelou que a energia gasta para transmitir, processar e filtrar spams no ano de 2008 chegou a 33 bilhões de kWh (quilowatt-hora) – equivalente ao consumo energético de 2,4 milhões de casas nos Estados Unidos.
Para produzir essa quantidade de energia seria necessário, por exemplo, que a Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira, em São Paulo, utilizasse o mesmo volume de água que flui pelas Cataratas do Iguaçu durante seis anos. Em escala global, o desperdício de energia causado por todas as atividades que a transmissão de spams prejudicam tem, também, um alto custo ambiental: o estudo indica que o fenômeno resulta em emissões de gases do efeito estufa equivalentes às de uma frota de três milhões de automóveis circulando no período de um ano.
O custo financeiro dos spams recai diretamente sobre o usuário final. O relatório demonstra que uma pessoa gasta, em média, 52% da energia desperdiçada para ler as mensagens, 27% para procurar mensagens incorretamente assinaladas como spam e 16% ao processar os softwares que filtram tais mensagens. No entanto, fica claro que esse tipo de lixo eletrônico provoca, principalmente para países como os Estados Unidos, uma demanda maior da produção de energia, que no caso provém essencialmente de termoelétricas de carvão.
O Brasil, entretanto, não fica atrás: o texto indica que somos o 2° maior gerador de spams na rede mundial de computadores, responsáveis por 10% do total. Os Estados Unidos lideram a lista, com 26% das mensagens produzidas globalmente. O documento também reporta que 80% de toda a informação produzida na internet são constituídas por spams.
The Carbon Footprint of E-mail Spam Report” faz alusão a uma experiência que demonstra que a solução para esse problema não é intangível. No dia 11 de novembro do ano passado, a McColo Inc., site estadunidense notoriamente conhecido por proliferar lixo eletrônico pela web, foi tirado do ar pelo seu próprio serviço provedor de internet. Durante a noite, 70% do volume usual de spams deixou de circular, o que a ICF calculou ser o equivalente a tirar de circulação 2,2 milhões de veículos particulares durante um dia. Talvez por isso, Jeff Green, vice-presidente para o desenvolvimento de produtos da McAfee, acredita que devemos “parar os spams em sua fonte, assim como investir no desenvolvimento de tecnologia de ponta para sua filtragem, que irá salvar tempo, dinheiro e pagar dividendos ao planeta ao também reduzir as emissões de carbono”.
Fonte: http://www.planeta-inteligente.com/page/article/id/38/Spam-um-lixo-que-custa-caro
Aproveitando o assunto, algumas dicas para reduzir o spam.
1. Evite cadastrar seu e-mail em sites desconhecidos. Ou então crie um e-mail só para esse tipo de cadastro.
2. Alguns e-mails tem a opção "bloquear endereço" ou "marcar como spam", sempre que possível faça o uso dessas ferramentas.
3. Ao encaminhar e-mails do tipo "correntes" para várias pessoas lembre-se de colocar os endereços dos destinatários no campo CO (cópia oculta), assim, se esse e-mail for encaminhado novamente, os endereços de seus amigos serão preservados.
4. Ao encaminhar e-mails apague os endereços que ficam no corpo da mensagem.
5. Ao receber e-mails suspeitos (principalmente em nome de empresas, bancos, emissoras de tv, etc) verifique se o link no corpo da mensagem corresponde ao link para o qual será redirecionado. Para isso, antes de clicar no link, passe o cursor do mouse sobre o mesmo e verifique se o que está escrito no link é o mesmo que aparece na barra de status (barra inferior nos navegadores).
6. Se após clicar em um link abrir uma janela de download, cancele. Provavelmente é um vírus ou spyware se instalando em seu computador.
7. Mantenha sempre seu anti-vírus atualizado.
Acho que já foi o bastante por hoje.
Comentem e deixem suas dicas também.
Beijos,
Giselesegunda-feira, 6 de julho de 2009
"Fraldas descartáveis ou fraldas de pano?"

Já pensaram quantas criancinhas existem no mundo que usam fraldas descartáveis?
Como todo mundo sabe, os recursos naturais são de uso comum do povo. Dessa forma, nada errado em se utilizar recursos naturais para fabricar fraldas descartáveis, só que os princípios da sustentabilidade têm que ser aplicados, se não os recursos naturais acabam.
Tal estrago pararia por por aí, não fosse a consideração de que uma fralda descartável leva 500 anos para se degradar, depois de enterrada num aterro sanitário.
O conceito da fralda descartável nasceu por volta de 1946 quando, alguém teve a idéia de colocar uma proteção de nylon por fora das tradicionais fraldas de algodão.
Já, lá pelos anos 60, “bolaram” e começaram a fabricar, em massa, as chamadas fraldas descartáveis mas, somente nos anos 80 é que se começou a sentir a degradação ambiental proveniente dessas fraldas e de outros produtos, com a mania que começou a pegar moda para tudo: usar e jogar fora. Naquela época, as fraldas descartáveis passaram a ser o alvo predileto dos ambientalistas.
A guerra em favor das fraldas descartáveis contra as tradicionais, de pano, era desigual, em face do marketing dos poderosos fabricantes. As grandes lavanderias (que por aqui praticamente não se usam para lavar fraldas) não tinham bala na agulha para a propaganda que revelasse os benefícios ambientais das fraldas de pano, contra os malefícios das descartáveis.
Não sei se o leitor do Diário do Vale se lembra de um artigo que escrevi, com o título “Do berço ao túmulo” onde me referia que era importante, em termos ambientais, pesquisar a produção de um bem desde o início, na matéria prima, até o seu descarte como resíduo e que, nesse meio campo, era importante verificar-se quanto se consumiu de energia e quanto se degradou para a obtenção da matéria prima; quanto de água, energia e outras matérias primas foram gastas na produção, na embalagem, no transporte; os resíduos gerados na demanda de recursos para destiná-los adequadamente. Uma análise desse tipo não é fácil, mas é possível. No caso das fraldas de pano, há que se levar em consideração a degradação ambiental, desde a plantação do algodão, o uso da água de irrigação, pesticidas, herbicidas etc.
O mesmo procedimento se realizado em relação às fraldas descartáveis, vai passar pelas fases, desde a extração do petróleo que deu origem ao plástico etc.
Na fase terminal do produto, isto é, o resíduo, há que se considerar a contaminação das águas subterrâneas ou a atração de insetos que carregam vetores de doenças, como a poliomelite, visto que os bebês estão vacinados e expelem pelas fezes os resquícios dos vírus, além de outros vírus e ou bactérias responsáveis por perturbações intestinais.
Mas os fabricantes das fraldas descartáveis, em face da principal argumentação dos seus opositores de que era lenta a degradabilidade (500 anos), passaram a pensar nas fraldas descartáveis biodegradáveis nos aterros sanitários. Após pesquisas, descobriram que a adição de amido ao plástico iria facilitar a fragmentação dos resíduos e abaixar o tempo de degradação nos aterros.
Outra argumentação dos favoráveis às fraldas descartáveis se prende a que, as de pano demandam a água de lavagem com branqueadores à base de cloro e detergentes. Todavia, na produção das descartáveis, são utilizadas substâncias químicas poluentes para a produção da pasta celulósica e do plástico.
O fator disponibilidade de tempo para cuidar da criança é favorável às fraldas descartáveis, mas também implica no fator custo.
Agora, o fator mais importante é, sem dúvida, a saúde e o bem estar da criança. Os ingredientes acrescentados para melhorar as qualidades antialérgicas e de suavidade, podem ser meramente jogadas de marketing nas fraldas descartáveis. As fragrâncias e corantes podem representar um perigo adicional pela inalação, causando dores de cabeça e pela ingestão, visto que muitos bebês conseguem retirar fragmentos das fraldas e levá-los à boca, problemas digestivos.
E muitos outros aspectos podem ser discutidos, levando à conclusão nenhuma. Em resumo, o importante é que se conheçam os aspectos envolvidos e que se continuem as discussões.
(Gil Portugal - http://www.gpca.com.br/Gil/art101.htm)
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Solidariedade

Olá,
Tudo bem?
Como foi o feriado?
O meu foi tranquilo...
Em uma conversa com meu amigo Marcos Vinicius e meu Tio Marcelo, pensei o quanto um conceito simples tem sido tão pouco praticado por nossa sociedade: a solidariedade.
Solidariedade: reciprocidade de obrigações e interesses.
Veja alguns exemplos muito comuns que ocorrem com bastante frequência no nosso dia-a-dia:
"Não vou imprimir frete e verso, é a empresa que paga"
"Pode usar água a vontade, vem da rua"
"Vou jogar esse óleo na pia mesmo, é tão pouquinho, não há de fazer mal"
Identificaram-se com alguma frase??? Lembraram-se de alguma situação que presenciaram???
Pois é, pensando nisso, lembrei-me de uns cálculos que fiz relacionados à quantidade e lixo gerada em Vitória, em um de meus trabalhos.
Vejam só:
Cada habitante do Município de Vitória gera cerca de 0,91 quilogramas de lixo por dia, sendo responsável por 333 quilogramas por ano.
Com seus 317.817 habitantes, Vitória chegaria a um total de 116 mil toneladas de resíduos sólidos. Esse peso corresponderia a 522 mil metros cúbicos de lixo que poderiam ocupar aproximadamente 186 piscinas olímpicas!!!
A reciclagem de uma tonelada de papel poderia poupar de 15 a 30 árvores, 98 mil litros de água e 80% da energia utilizada no processo produtivo convencional.
Traduzindo isso para Vitória:
Cerca de 15 a 20% dos resíduos é composto de papel/papelão. Assim, seriam poupadas 20.000 árvores e economizados cerca de 2 bilhões de litros de água, quantidade essa suficiente para suprir as necessidades diárias (200L/hab) de 11 milhões de habitantes, ou ainda, abastecer a população de Vitória por cerca de 35 dias!!!
Imaginem esses valores para o Espírito Santo! E para o Brasil! E para o Mundo!
Esses valores permitem-nos uma melhor visão da nossa responsabilidade quanto a todos os assuntos, sejam as contribuições pequenas ou imensas.
Mais uma vez falamos aqui nos 3 R's.
Faça sua parte!!!
Comece por aqui!!! Dê sugestões, exemplos!!! Conte-nos suas experiências!!!
______
Dica da Semana:
"Quando possível, compre produtos em grandes volumes
domingo, 7 de junho de 2009
Para onde vai o seu lixo?
Comente, dê sua opinião, crítica, sugestão...
Até mais...
sábado, 30 de maio de 2009
Sacolas Ecológicas

- apresentam degradação inicial por oxidação acelerada por luz e calor;
- podem ser biodegradadas por microorganismos;
- não geram resíduos finais eco-tóxicos.
As embalgens devem atender aos seguintes requisitos:
- degradar ou desintegrar por oxidação em fragmentos em um período de tempo especificado;
- biodegradar - tendo como resultado CO2, água e biomassa;
- ter produtos da biodegradação não eco-tóxicos ou danosos ao meio ambiente;
- quando compostadas, não deve impactar negativamente a qualidade do composto, bem como do meio ambiente.
Produzimos e usamos atualmente 20 vezes mais plásticos que há 50 anos, pois praticamente em tudo é utilizado plástico. Enquanto uma sacola convencional demora centenas de anos para se decompor – até mais que 500 anos -, a sacola oxi-biodegradável desaparece em aproximadamente 18 meses, depois do descarte (FUNDAÇÃO VERDE, 2007).
Legal!!!
Interessante!!!
Um passo, talvez!!!
Não diminuindo a iniciativa da lei, mas por que não inutilizá-las o invés de torna-las oxi-biodegradáveis?
Que me desculpe os autores da lei e, principalmente, os fabricante de sacolas pláticas.
Provavelmente o processo produtivo das sacolas oxi-biodegradáveis é tão impactante, ou mais, que o processo produtivo das sacolas tradicionais, pois recebem em sua composição uma série de aditivos para que atendam às especificações da lei.
Além disso, por mais ecologicamente corretas que sejam, na minha opinião, possuem qualidade inferior, não tendendo à sua função, sendo necessário utilizar mais de uma sacola, o que implica em maior quatidade produzida pela fábrica e, assim, consumida pelo comércio.
Por último, as embalagens provém de recursos naturais finitos, e já bastante escassos, como o petróleo, o qual é demandado por diversos outros setores produtivos, como dos combustíveis.
As sacolas retornáveis, também chamadas de eco bags, sabidas, sacolas ecológicas, etc, são sim a solução atual para esse problema. De tecido, lona, ou outro material, permitem que sejam utilizadas para diversos fins, por várias vezes sem que sejam descartadas no meio ambiente.
Adote a sua!!!
Atualmente já existem vários modelos, cores, tamanhos...
Mas não se esqueça, antes de consumir, pense se realmente é necessário. Não utilize sua sacola sem necessidade!!!
A frase abaixo é contribuição do nosso Tio Marcelo, e uma pequena homenagem por incentivar a criação deste Blog.
“Para enfrentar o consumismo urge sermos conscientemente anticultura vigente. Há que se incorporar na vida cotidiana os quatro “erres” principais: reduzir os objetos de consumo, reutilizar os que já temos usado, reciclar os produtos dando-lhes outro fim e finalmente rejeitar o que é oferecido pelo marketing com fúria ou sutilmente para ser consumido." (Leonardo Boff)
Abraços a todos,
Patricia
Fundação Verde - http://www.funverde.org.br/
Lei 8745/2007 http://governoservico.es.gov.br/scripts/portal180_1.asp?documento=0187452007.doc